Esqueci do título...

Indiscutivelmente 2010 está chegando ao fim, e eu não posso mudar isso, por mais que eu quisesse que o ano não acabasse não posso fazer a terra parar de girar as 23:59 do dia 31 de Dezembro. Sinto uma certa apreensão de 2011, não sei explicar é algo meu.
Me irrita muito já começar a ver que estão falando em carnaval, poxa o ano nem terminou e já, estão pensando nessa porcaria, sinceramente a única coisa boa do carnaval é que não se trabalha e não se vai a faculdade, do contrario o carnaval não serve para absolutamente nada.
Hoje eu fiz aquela típica limpeza no armário, joguei as coisas velhas fora, e separei o que não me servia mais, fazer essa arrumação nas coisas, dá uma certa sensação de mudança, mas não que necessariamente o seja porque não mudamos nada apenas nos desfazemos do que não nos serve mais.
Eu já comecei meu ritual de final de ano, mas ainda falta listar as prioridades de 2011, fazer a retrospectiva de tudo que me aconteceu durante 2010, e fazer a lista de livros a serem lidos em 2011.
Contudo 2011 vai começar um tanto quanto vazio de prioridades, porque afinal quase todas as minhas prioridades giravam em torno do show do GD que agora já se realizou, eu sei que existem coisas maiores mas ainda assim, sinto uma certa incerteza das coisas. Estaria eu enlouquecendo?? Ou é só a pressão de final de ano? o.O

Aos subversivos

Hoje o Leandro (já falei dele em outros posts) desenterrou em mim um lado que estava praticamente morto. Não sei se lembram-se de quando criei esse blog eu costumava escrever sobre coisas do cotiano politico no mundo, protestar e expressar a minha raiva contra as injustiças impostas pela sociedade.
E hoje conversando, ele me enviou um texto redigido por ele, que gostaria de compartilha-lo com vocês.


Aos Subversivos

A todos os povos que sofrem com toda a repressão de seu país
A todos os povos que sofrem com a desigualdade causada pelo imperialismo
A todos os povos que sofrem nas mãos dos exploradores norte-americanos
A todo ser humano que teme perante a injustiça diária em que somos obrigados a conviver
A todas as crianças que reviram lixos de madrugada procurando por um pouco de alimento
A todo ser humano que fica indignado ao ver a injustiça praticada dia-a-dia na sociedade
A todo homem que se sente humilhado por seu patrão
A toda mulher que se sente rebaixada perante o homem
A todos que temem o dia de amanhã
Hoje nós queríamos apenas uma coisa
Hoje nós queríamos uma revolução
Aquela que mude tudo, mesmo que para isso, derrube muito sangue
Sangue vermelho que representa a fúria subversiva
E deixaríamos de nos deparar com o mundo negro que vemos todos os momentos
Um dia mostraremos que o dinheiro não é tudo, e daremos lugar á solidariedade de cada um de nós.
Com o espírito de igualdade e a raiva dentro de nossos corações
Plantaremos o amor em todo mundo
Colheremos nossos frutos em um futuro próximo
E assim poderemos sorrir no amanhã;

Leandro Romano

Sinto falta de escrever assim.

FINAIS

Finais são sempre finais. Eu ouço dizer que nada termina se não tiver começado, e é verdade. Mas as pessoas estão bitoladas demais para notar quando algo começa. Porém isso não faz muita diferença agora.
Tudo tende ao fim, tudo um dia acaba e o que fica são apenas as lembraças, sejam elas boas ou ruins.

Como diz uma música do Green Day. "Eu olhei dentro do passado, eu quis fazer isso durar, eu estava lá", mas nem sempre conseguimos fazer com que algo dure, mesmo estando ali. Mas ainda continuando na mesma música ela me conforta, as vezes acho que o All Sobrante passou exatamente por isso que estou passando agora "Mas eu não vou deixar isso me derrubar, ou me causar muita tristeza, não há duvida sobre quem eu sou, eu sempre tenho o amanhã."